quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Land Rover LRX

Autoesporte/Autoesporte

Com os modelos Discovery, Range Rover e Freelander em sua linha, a Land Rover acredita que ainda existe uma lacuna a ser preenchida, lacuna que pode ser ocupada por um modelo premium de intenções mais urbanas, mas com o espírito robusto do qual a marca tanto se orgulha. A solução está no conceito LRX. O crossover foi desenvolvido pelo departamento de design da marca inglesa e explora a fundo esses novos conceitos, ao mesmo tempo em que empurra os limites da identidade visual da montadora.

O modelo foi apresentado à imprensa mundial em 26 de novembro de 2007, bem antes de sua estréia oficial - que está marcada para o Salão de Detroit, em janeiro de 2008. A versão apresentada não tinha nenhuma motorização, em um sinal claro de que o desenho é o foco. O LRX é um utilitário para quatro ocupantes com exterior marcado por linhas paralelas que “crescem” na medida que avançam da traseira para a dianteira do carro. Isso garante uma impressão imediata: a de um carro dinâmico e compacto que não pertence a um segmento específico.

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“Se fosse produzido, esse seria o menor Land Rover disponível hoje”, informa Gerry McGovern, diretor de design da montadora. O tamanho, porém, não deve ser considerado uma maneira de classificá-lo. “Não é um modelo de entrada, é um topo de linha de luxo”, define Gerry.

Apesar da aparência urbana, que busca também agradar públicos ainda distantes da marca, como mulheres e jovens, o modelo mantém sinais típicos de um Land Rover fora-de-estrada, como as entradas de ar e a grade dianteira robusta.

O interior é marcado por materiais de luxo que buscam reforçar a sensação premium. Outros destaques são os assentos “flutuantes”, presos por um braço ao console central, o painel de instrumentos totalmente digital e acompanhado por marcas em relevo e, principalmente, o sistema de iluminação, que muda entre três opções de cores (vermelho, azul e verde) conforme o modo de direção escolhido. O sistema Terrain Rensponse tem lugar garantido, recebendo apenas um novo tratamento visual em seu seletor.

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“Nós não costumamos trabalhar muito com detalhes que não tenham uma funcionalidade”, afirma Gerry. Isso pode ser notado no porta-malas, que, além de contar com um amplo espaço, pode ser convertido em uma área de pic-nic: basta abrir a tampa para formar uma “mesa” e destacar as caixas de som sem fio para fora do veículo.

Os executivos da marca não afirmam se o modelo entrará em produção, mas avisam que, caso a recepção do conceito pelo público seja boa, ele poderá estar à venda dentro de três anos. O LRX foi construído sobre a plataforma do Freelander e ficaria na mesma faixa de preço que o irmão. Os envolvidos no projeto apontam que o motor ideal para ele seria um híbrido de alta performance. “A versão de produção precisaria ser a melhor da classe, mesmo ele não pertencendo a um segmento específico”, declara Gerry.

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