Na América Latina, as vendas de computadores chegaram a 6,3 milhões de unidades, um aumento de 19,1% ante o mesmo período do ano passado. "O mercado de consumo teve um desempenho forte, apesar de fatores sazonais como as férias em vários países da América do Sul e o feriado de Carnaval no Brasil", afirma o Gartner. Para o instituto, o varejo da região está se beneficiando do aumento do crédito disponível.
De acordo com a consultoria, o segmento norte-americano de computadores já sente, ainda que "modestamente", os efeitos da crise na economia do país. No primeiro trimestre, foram vendidas 15,2 milhões de unidades, um aumento de 3% ante o ano passado --índice menor que em países da Europa, da Ásia e da América Latina.
"Os resultados nos Estados Unidos estão em linha com o que esperávamos, indicando que o mercado de PCs foi modestamente afetado pela recessão norte-americana, apesar de não haver mudanças significativas nas condições do mercado", afirma Mika Kitagawa, analista da Gartner, em nota.
Entre as empresas fabricantes, a HP manteve a liderança mundial no segmento durante o primeiro trimestre, com 18,3% do mercado. A empresa é seguida por Dell (14,9%), Acer (9,5%), Lenovo (6,7%) e Toshiba (4,3%).
Mercado local
Segundo dados da consultoria IDC divulgados no início do ano, o mercado brasileiro de computadores comercializou, em todo o ano de 2007, cerca de 10 milhões de unidades.
O número representa um crescimento de 21,4% em relação a 2006 e colocou o país como o 5º maior mercado de PCs no mundo, atrás de EUA (64 milhões), China (36 milhões), Japão (13 milhões) e Reino Unido (11,2 milhões). Em 2005 e 2006, o Brasil ocupava a sétima colocação.
Fonte:Folha on Line
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