Criada pelo Cern, a rede também poderia fornecer o tipo de energia necessária para transmitir imagens holográficas; permitir jogos online com centenas de milhares de jogadores e oferecer telefonia com vídeo de alta definição pelo preço de uma chamada local.
David Britton, professor de física na Universidade de Glasgow e um líder do projeto, considera que as tecnologias do grid poderiam “revolucionar” a sociedade. “Com este tipo de poder de computação, as gerações futuras terão a capacidade de se comunicar e colaborar de formas que pessoas idosas como eu não podem sequer imaginar”.
O poder da rede aparecerá após o verão Europeu, que os cientistas do Cern vêm chamando do “dia do botão vermelho” – quando será ligado o Large Hadron Collider (LHC), o novo acelerador de partículas construído para sondar a origem do universo. O “grid” será ativado ao mesmo tempo, para capturar os dados que serão gerados.
O “grid” foi construído com cabos de fibra ótica dedicados e modernos centros de roteamento. Os 55 mil servidores já instalados devem aumentar para 200 mil dentro dos próximos dois anos.
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